Quando o MEI deixa de valer a pena

O objetivo de todo microempreendedor individual (MEI) é se desenvolver profissionalmente e crescer – tanto em tamanho empresarial como em lucro. Mas quando isso acontece, o regime tributário em que a empresa está inserida pode não fazer mais sentido. 

Realmente, ser MEI apresenta muitas vantagens – carga tributária reduzida, benefícios que o trabalhador informal não acessa e pouca burocracia. Porém, como saber em que momento o MEI não vale mais a pena? Preparamos esse artigo para te responder essas e outras questões.

MEI – Quando faz sentido? 

Quando uma pessoa realiza seu trabalho por conta própria, sendo sua própria empresa, regularizar suas atividades tem muito valor e muitas vantagens. Essa é uma maneira de legalizar-se perante o governo, contribuindo com tributos e recebendo direito à aposentadoria, auxílio-maternidade, acesso a notas fiscais, entre outros. 

De acordo com o Sebrae, 68% dos trabalhadores que formalizaram suas atividades desde a criação da categoria de MEI conseguiram aumentar suas vendas, o que torna ainda mais atrativa essa regularização. 

Para quem ainda não deu esse primeiro passo, acessar o Portal do Empreendedor, verificar a lista de atividades enquadradas e rapidamente realizar sua inscrição. Agora, e para aqueles que já usufruíram dos benefícios do MEI e querem ir adiante, o que fazer? 

Quando dar o próximo passo?

A qualquer momento o microempreendedor pode mudar de categoria e se enquadrar como uma microempresa. Porém, geralmente essa transição ocorre quando o faturamento limite da categoria é atingido. 

Esse limite de faturamento é de no máximo R$ 81 mil por ano, ou R$ 6.750 por mês. E quando esse valor é superado, automaticamente o microempreendedor será considerado uma microempresa. 

Vale ressaltar, que legalmente há uma tolerância de 20% desse valor faturado excedente. E quando o ocorrer é necessário recolher um DAS pelo excesso, além de uma guia relativa a esse número durante o ano de exercício.

Como microempresa, o limite de faturamento chega a R$360 mil, e da empresa de pequeno porte a até R$ 4,8 milhões anuais. Seu regime tributário é o Simples Nacional.

Simples Nacional: sua nova realidade

A desvantagem desse crescimento se dá pela nova carga tributária, que agora é consideravelmente maior que a cobrada anteriormente. 

Mas essa é a melhor e única maneira de expandir seu time e seu negócio. Agora, neste novo enquadramento é possível realizar novas contratações, aumentando sua credibilidade perante fornecedores e credores, recebendo maiores vantagens competitivas no mercado. 

A mudança é grande mas inteligente. Tudo depende da sua estratégia para o seu negócio. Se o objetivo inclui aumento de faturamento, crescimento de equipe e expansão de mercado, evoluir do MEI para um novo enquadramento e regime tributário, valem muito a pena. 

Para acompanhar o crescimento do seu negócio, conte com a Confiágil!