Os desafios da gestão financeira na era do open banking

A tecnologia está cada vez mais interferindo na nossa rotina, trazendo facilidades para todos. Isso ocorreu também no setor financeiro, facilitando práticas bancárias e contábeis, para que as pessoas possam lidar melhor com suas próprias finanças. 

Integrando tecnologia a sua vida financeira, tornou-se muito comum administrar seu dinheiro de forma fácil e eficiente.Inúmeras startups do setor financeiro foram abertas, chamadas de fintechs, com um crescimento tão grande que pressionaram o setor público para regulamentação do seu novo patamar. 

Atualmente, no Brasil, o open banking começou a ganhar mais espaço, flexibilizando regras financeiras, tornando mais ágil e fácil o acesso ao crédito, aprimorando a eficiência no próprio sistema econômico, de forma a tornar mais seguro e transparente a relação entre instituições financeiras e clientes.      

Em resumo, o open banking foi desenvolvido para padronizar o compartilhamento de informações e serviços a respeito da instituição financeira, credenciada no Banco Central. 

Sendo pessoa física ou jurídica, o cliente também poderá compartilhar dados entre as instituições financeiras, sem precisar trocar de banco, e tem direito de escolha para qual instituição será compartilhado. 

A troca de informações, mediante autorização do cliente, entre os bancos, promove um mercado mais aquecido, o que resulta numa ampliação de ofertas e serviços ao cliente, com segurança e transparência.   

Quando analisada a cultura brasileira essa inovação faz muito sentido. Basta observar o alto custo do crédito incluído na taxa de juros, a baixa mobilidade dos clientes na troca por instituições financeiras e a concentração de poucos bancos sediados no país.  

O sistema bancário brasileiro já é considerado avançado, ainda mais em decorrência das inúmeras crises econômicas que o país sofreu e o alto nível de inflação alcançado, antes da criação do real, geraram grandes instabilidades no valor do papel-moeda, mas ainda assim, o open banking se mostrava essencial e assim se iniciou sua implementação. 

Implementação do Open Banking

Pelo Banco Central a abertura seria implementada em 4 fases: compartilhamento de dados entre instituições financeiras, o consentimento do cliente em compartilhar seus dados com os bancos, o acesso aos consumidores a melhores serviços e a ampliação desse projeto.  

A primeira fase, na troca de informações, começou em fevereiro de 2021, tornando obrigatório a adequação nessa nova realidade para as instituições financeiras, que vão além de bancos, incluindo administradores de consórcios, sociedades e agências de crédito.  

Na segunda fase, que foi implementada em agosto de 2021, o acesso que o consumidor permite é relacionado aos dados bancários, permitindo uma análise pelo banco mais personalizada. 

A terceira e a quarta fase, implementadas ao final do segundo semestre de 2021, com uma integração de informações e sistemas, como o pix, revelando acesso aos consumidores de serviços financeiros mais eficientes.

O fácil acesso para consumidores demonstrou uma grande aceitação do público geral e bom relacionamento entre essas grandes empresas em seus compartilhamentos. Em resumo, no início da implementação é observado bons resultados e um caminho ainda mais aberto para essas atividades. 

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